Que ela escreve lindamente nós já sabíamos – e o mesmo vai acontecer consigo depois de ler Quantos ventos na terra, à venda a 6 de março, com edição Suma de Letras. Que ela é uma comunicadora dinâmica e fascinante também sabíamos – basta ouvir o podcast Palavra. Que ela teria sido empregada de limpeza se não fosse escritora… não, isso não sabíamos. Descobrimos ao fazer uma entrevista relâmpago, com 12 perguntas e respostas muito rápidas.
Na Penguin Magazine quisemos surpreender Maria Isaac com questões que nem sempre se relacionam com literatura, mas que dão a conhecer um pouco melhor a escritora finalista do Prémio Fundação Eça de Queiroz.
Quantos ventos na terra tem como cenário uma pequena vila que é devastada pelos seus sonhos tornados realidade quando também os adultos, deslumbrados e cheios de certezas, se lançam na corrida ao ouro. É uma história de aventura, mas sobretudo de relações humanas, de heranças e preconceitos, que não vai deixar ninguém indiferente.
Antes de descobrir os protagonistas Cuca, Zé Mau, Sucata, Mata-Mata, Tico, Badé, Chica, Estrela, Barbicha e os irmãos Marcolino, apresentamos-lhe Maria Isaac.
Que livro está a ler agora?
A mãe de Frankenstein, de Almudena Grandes.
Que banda anda a ouvir?
Alabama Shakes
Que série está a ver?
You, da Netflix.
Qual o palavrão de que mais gosta?
Não consigo responder, são demasiados
Qual o livro que mais vezes ofereceu a outras pessoas?
O tigre branco, de Aravind Adiga.
Se não fosse escritor, o que seria?
Empregada de limpeza. Adoro limpar.
Qual o seu maior medo?
Ser injusta.
Que palavra usa excessivamente?
Exatamente.
Que palavra não gosta de usar?
Palavras com conotação negativa.
Que livro nunca conseguiu acabar de ler?
O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago.
Qual a qualidade que mais gosta numa pessoa?
Humor.
Qual o seu ideal de felicidade?
Uma tarde a ler um livro.
