Apostas Penguin: um 2024 pleno de livros

Autores inéditos, novos títulos de grandes nomes do catálogo Penguin, estreias na ficção, novos clássicos essenciais, ensaios atuais, novelas gráficas de artistas consagrados, apostas infantojuvenis e uma nova chancela, a Secret Society, criada de raiz para o segmento young adult, com um conceito original que desafia convenções: o primeiro semestre na Penguin Random House anuncia-se pleno de propostas, ambicionando chegar a todos os leitores.

 

Há um livro para cada leitor no arranque de 2024 da Penguin Random House

Neste mês de janeiro, estão já alinhadas uma série de propostas para 2024, abarcando vários géneros e apontando a vários públicos. Confira abaixo as apostas que destacamos para o primeiro semestre de um ano que se quer – e será – pleno de livros e de propostas irrecusáveis.

 

 

FICÇÃO

 

              

 

Nos primeiros meses de 2024 haverá uma aposta em grandes nomes na ficção estrangeira, da qual destacamos os dois novos livros do Nobel 2023 Jon Fosse (Uma brancura luminosa, já em janeiro, e É a Ales), e os regressos de Fernanda Melchor, Alia Trabucco Zerán , Elizabeth Strout, Aurora Venturini, Javier Castillo, Joël Dicker, Ludmila Uliskaya e James Baldwin, de quem se comemora este ano o centenário de nascimento.

Mas haverá também várias estreias no catálogo, nomeadamente Jamaica Kincaid (Annie John, Alfaguara), Tess Gunty (O contrário de nada, Alfaguara), Irene Solà (Eu canto e a montanha dança, Cavalo de Ferro), Esther Kinsky (Rombo, Elsinore) e, já em janeiro e fevereiro na Alfaguara, Lara Moreno com Três mulheres na cidade e Alana S. Portero com Maus Hábitos.

Na literatura em língua portuguesa, temos novos autores a chegar às livrarias estes meses: Manuel Abrantes com Na terra dos outros (Companhia das Letras), Rita Canas Mendes com Teoria das catástrofes elementares (Elsinore), Alex Couto com Sinais de fumo (Suma de Letras) e Filipa Amorim com A corrente (Suma de Letras) e o brasileiro José Henrique Bortoluci com o livro-sensação O que é meu (Companhia das Letras, não ficção literária). E regressam Susana Moreira Marques com Notas de Lisboa, Madalena Sá Fernandes com Deriva e Maria Francisca Gama com A cicatriz.

 

 

(RE)DESCOBRIR CLÁSSICOS

 

                

 

No que a incontornáveis diz respeito, temos novidades na Cavalo de Ferro – Advento, de Gunnar Gunnarsson e A gravidade das circunstâncias, de Marianne Fritz –, na Alfaguara, com O caderno proibido, de Alba De Céspedes e, naturalmente, nos Penguin Clássicos, com Rosa Luxemburgo – Sobre a Revolução Russa, esta acompanhada da antologia poética de António Maria Lisboa, de Virginia Woolf (A viagem)  e de Machado de Assis (Dom Casmurro), como sempre com prefácios exclusivos. Entre muitos outros títulos.

 

 

NÃO FICÇÃO

 

               

 

Na Não Ficção, destacamos o livro Zodíaco, de Ai WeiWei, o ensaio sobre a cultura Como o ar que respiramos, do espanhol Antonio Menegal, Duas vezes no mesmo rio: A guerra de Putin contra as mulheres, da escritora finlandesa Sofi Oksannen, A Irmã, de Sung‑Yoon Lee, sobre a pouco conhecida história da irmã de Kim Jong–un,  o livro sobre biblioterapia de Sandra Barão Nobre e, já em fevereiro, o manifesto de Thomas Piketty Natureza, cultura e desigualdades e o bestseller internacional Feel-Good Productivity, do médico, youtuber e podcaster Ali Abdaal.

 

 

BD E NOVELAS GRÁFICAS

 

               

 

Na BD e novelas gráficas, na chancela Iguana, teremos uma estreia nacional com Tempo: em busca da felicidade perdida, de Jorge Pinto, Evandro Renan e Talita Nozomi; uma novela gráfica escrita por Leïla Slimani e ilustrada por Clément Oubrerie, A mains nues; o regresso da coreana Keum Suk Gendry Kim com o seu livro mais recente A Erva e ainda Feminino Singular, álbum com as tiras mais femininas e feministas da pequena grande Mafalda, de Quino, que celebra 60 anos em 2024.

 

 

YOUNG ADULT

 

               

 

Um dos grandes destaques deste ano vai sem dúvida para a criação de uma nova chancela: a Secret Society vai dedicar-se à literatura para jovens adultos, lançando cerca de 2 livros por mês. Com uma linguagem disruptiva, e um design dos livros inovador, apresentará autores nacionais e estrangeiros e histórias que tocam em temáticas caras a esta geração. O primeiro livro, que sai já em janeiro, é o Guia para lésbicas num colégio católico, de Sonora Reyes, um bestseller internacional, finalista do National Book Award, que toca em assuntos como o racismo, a sexualidade, a saúde mental e identidade.

 

 

LITERATURA INFANTOJUVENIL

 

              

 

No segmento infantojuvenil, destacam-se vários títulos nacionais e muito oportunos. É o caso de Política para crianças, de Mafalda Cordeiro e Rita Antunes, logo no início de fevereiro, em clima pré-eleitoral; e As aventuras e desventuras de um poeta épico, de Sérgio Franclim e Bruno Ferreira, que assinala o 500.º aniversário do nascimento de Camões. A cozinha e o desporto estão muito bem representados com O menino que queria ser chef, da influencer Carolina Almeida; e O livro do desporto, do comentador Luís Filipe Cristóvão, dedicado às principais modalidades e figuras do desporto português.

Nos álbuns ilustrados, o poético Os avós são as pessoas preferidas dos pássaros, de Raquel Patriarca e Sérgio Condeço, e o ativista Marielle e a magia das mil cores, de Nuna e Lala Berekai, dominam as atenções. Prosseguem as aventuras da coleção O Bando das Cavernas, de Nuno Caravela, que no final do ano passado atingiu a notável marca de 1 milhão de livros, e que acaba de integrar o Plano Nacional de Leitura.

De autores estrangeiros, destacamos As coisas invisíveis, de Andy J. Pizza, autor norte-americano, criador de um famoso podcast, Creative Pep Talk; Casa de família, nova incursão nostálgica de Sophie Blackall, autora do aclamadíssimo Olá, Farol!; e Whisperwicks, o primeiro volume de uma incrível saga de fantasia, vendida para inúmeros países, do estreante Jordan Lees.

 

2024 será um ano pleno de livros. Como está de tempo livre, cara leitora, caro leitor?

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