Única mortal numa família de deuses, Medusa é a mais nova das três Górgonas. Ao contrário das suas irmãs, Medusa envelhece, passa por mudanças, possui fraquezas. A mortalidade traz-lhe um sentimento de urgência e curiosidade que a sua família nunca conhecerá. Mas a sua vida, tranquila até aí, é subitamente devastada por Posídon, que a viola no templo de Atena. E a deusa, por sua vez, furiosa com a violação do seu espaço sagrado, decide vingar-se — contra Medusa.
Punida pela luxúria de Posídon, Medusa vê-se transformada para sempre: em vez de cabelo, serpentes, e o seu olhar torna todas as criaturas vivas em pedra. Amaldiçoada com o poder de destruir tudo o que ama com um mero olhar, nada lhe resta senão uma vida de solidão. Isto, até Perseu embarcar numa demanda em busca da cabeça de uma Górgona…
Aprofundando as origens de um conto mítico, Natalie Haynes revitaliza e reconstrói, com paixão e inteligência, a vida de Medusa, uma das primeiras histórias em que uma mulher é vítima da violência às mãos de um homem poderoso e, ainda assim, culpada, punida e tornada monstruosa, falando-nos ao coração com vigor e sentido inabalável de justiça.
Os elogios da crítica:
«Belo e comovente.» — Neil Gaiman
«Espirituoso, apaixonante, implacável.» — Margaret Atwood
«Com a sua distintiva paixão, graça e destemido feminismo… criou personagens que permanecerão com o leitor muito após o final da leitura.» — Madeline Miller, autora do bestseller O Canto de Aquiles
«O Olhar da Medusa é, em simultâneo, satiricamente (pós)moderno e pleno de sabedoria ancestral.» — The Observer
«Natalie Haynes domina a sua arte com mestria… Consegue trazer à vida algumas das nossas histórias mais ancestrais.» — The Daily Telegraph
«Natalie Haynes conjuga um vasto domínio dos mitos originais com um dom para uma escrita envolvente». — The Times
«Natalie Haynes tanto é espirituosa como uma guia erudita. Aplica o seu extenso conhecimento de forma leve e traz habilmente os clássicos para o mundo moderno.» — Kate Atkinson, autora bestseller internacional
«Pat Barker, Margaret Atwood e Madeline Miller conseguiram encontrar a sua voz por entre a perspetiva tradicionalmente masculina que envolve estas histórias; mas o génio de Natalie Haynes consiste em não se deixar ficar exclusivamente presa à experiência feminina nos mitos gregos e a isso juntar alguma animação, algum humor irrequieto… A viagem é fascinante, divertida e comovente. Amor, aventura e humor O Olhar da Medusa tem de tudo um pouco.» — Metro