László Krasznahorkai (Gyula, 1954), «mestre húngaro do Apocalipse», segundo Susan Sontag, e «autor intenso e intransigente», segundo W. G. Sebald, criou uma obra visionária, traduzida em quarenta línguas, constituída por romances, como O Tango de Satanás (1985), Az ellenállás melankóliája [Melancolia da Resistência] (1989), Háború és háború [Guerra e Guerra] (1991) ou Herscht 07769 (2021), ficção breve, ensaios e guiões, tendo estes últimos resultado em adaptações cinematográficas por Béla Tarr.
Foi distinguido com inúmeros prémios literários, nos quais se incluem o Prémio Kossuth em 2004, o America Award in Literature em 2014, o Man Booker International Prize em 2015, o National Book Award for Translated Literature em 2019, o Austrian State Prize em 2022 e o Prix Formentor em 2024. Recebeu o Prémio Nobel de Literatura 2025 pela sua «obra envolvente e visionária que, no meio do terror apocalíptico, reafirma o poder da arte. É um grande escritor épico, na tradição centro-europeia que se estende de Kafka a Thomas Bernhard».




