Lydia Cacho nascida no México em 1963, é uma das mais famosas jornalistas de investigação de todo o mundo. Depois de deixar a Universidade de Sorbonne, e influenciada pelo ativismo que herdou da mãe (psicóloga feminista de ascendência francesa e portuguesa), abraçou a carreira de repórter. Há mais de duas décadas que a sua voz incómoda e audaz faz tremer os poderes instituídos em defesa das mulheres, denunciando a violência e a exploração sexuais. Da sua obra, composta por nove títulos, destacam-se Los Demonios del Edén (2005), que a levou a ser presa e torturada por revelar uma rede de pedofilia de empresários e políticos mexicanos, e Escravas do Poder, o seu trabalho mais recente. Trabalha como consultora especialista em temas de direitos humanos e saúde das mulheres no Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM). Tem sido reconhecida com inúmeros galardões dos quatro cantos do mundo: saliente-se o Prémio Nacional de Jornalismo do México, o Prémio Ginetta Sagan da Amnistia Internacional em nome dos Direitos das Mulheres e das Crianças (2007), o Prémio Mundial UNESCO/Guillermo Cano da Liberdade de Imprensa (2008), a Medalha Wallenberg (2009), Heroína da Liberdade de Imprensa pelo International Press Institute (2010) e Dama da Legião de Honra da República Francesa (2013). Em 2011, venceu com Roberto Saviano o Prémio Olof Palme, pelo combate de ambos contra a insegurança e a injustiça no mundo.
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