Depois de Cai a noite em Caracas — romance que catapultou Karina Sainz Borgo para um lugar cimeiro da literatura contemporânea —, O terceiro país confirma uma escritora em pleno domínio da arte narrativa e da imaginação. Mas como nem tudo é ficção, fizemos-lhe uma entrevista relâmpago.
Que livro está a ler agora?
Comecei agora o “Estío” de Edith Warton.
Que bandas ouves?
Deixei de ouvir música contemporânea há muito tempo. Sou um grande fã de ópera, uma das minhas favoritas é Orfeo de Monteverdi.
Que séries estás a ver?
Sou muito má em séries. Não vejo nenhuma. Oh, sinto-me tão envergonhada.
Qual é o teu palavrão preferido?
“Guayaba”.
Qual é o livro que já ofereceste mais vezes a outras pessoas?
Stoner, de John Williams.
Se não fosses escritora, o que é que serias?
Não me lembro de nenhum outro trabalho que pudesse fazer para viver.
Qual é o teu maior medo?
Atropelar alguém.
Que expressão usas em excesso?
Por supuesto.
Que palavra não gostas de usar?
Estúpido ou estúpida.
Que livro ainda não conseguiste acabar de ler?
A Piada Infinita, de David Foster Wallace.
Qual é a qualidade de que mais gostas numa pessoa?
A lealdade.
Qual é o teu ideal de felicidade?
Ler e escrever à beira-mar.