A laranja mecânica

Plano Nacional de Leitura

Literatura – Maiores de 18 anos

Experiência linguística? Profecia distópica? Sátira social?

A laranja mecânica é tudo isto.

E um dos clássicos inquestionáveis da literatura do século XX.

A laranja mecânica é a chocante confissão de Alex, um jovem delinquente que relata os seus excessos criminosos na companhia dos amigos Pete, Georgie e Lerdo. Juntos, espalham violência pelas ruas, sem qualquer remorso. Detido após a violação brutal da mulher de um escritor, Alex dá conta da sua “reeducação” no contexto de um plano do Governo para erradicar a violência. Uma vez reinserido na sociedade, as consequências dessa experiência serão, para Alex, tragicamente inesperadas.

Publicada pela primeira vez em 1962, A laranja mecânica é hoje amplamente reconhecida como uma das obras literárias mais influentes do século XX, que pode ser lida como uma distopia tragicómica ou como uma fábula inquietante sobre o bem e o mal e a importância do livre-arbítrio.

Esta edição especial, preparada para celebrar os cinquenta anos da publicação original do livro, foi organizada por Andrew Biswell, biógrafo de Anthony Burgess, e recupera o texto do romance tal como o autor o concebeu originalmente, incluindo uma singular recolha de material inédito: entrevistas e artigos, assim como anotações e ilustrações do autor no manuscrito original. A rematar o conjunto, um glossário de Nadsate , imprescindível para os leitores que se aventuram pela primeira vez na descoberta da língua inventada por Burgess.

Aceitemos o convite do autor: «Se A laranja mecânica, à semelhança de 1984, assumir o seu posto como um dos salutares avisos literários contra a lassidão, o pensamento desleixado e a confiança excessiva no Estado, então terá alcançado algo de valor.»

Os elogios da crítica:

«Um romance brilhante… Uma sátira alucinante sobre os desvios mentais dos indivíduos e das comunidades.»
The New York Times

«Escrito num estilo pirotécnico e altamente inventivo, A laranja mecânica é um triunfo pós-moderno.»
Esquire

«Parece um romance feito para escandalizar, mas na verdade é algo muito mais raro do que isso nas letras inglesas: um romance filosófico.»
Time

«Uma reflexão sobre a natureza violenta da humanidade e da sua capacidade para escolher entre o bem e o mal. É também um tributo ao arrebatamento da linguagem.»
Daily Telegraph

«Todas as gerações deveriam descobrir este livro.»
Time Out

«Ao completar cinquenta anos, a fantasia distópica de Burgess continua a ser fascinante.»
The Times

«Não conheço nenhum outro escritor que tenha trabalhado a linguagem de uma forma tão completa como Anthony Burgess fez neste romance.»
William Burroughs

«Um livro tão assustador quanto maravilhoso.»
Roald Dahl

«Um dos romances mais vanguardistas e influentes de todos os tempos… e um dos melhores.»
Irvine Welsh

«Um livro que ainda hoje pode ser lido com enorme prazer, diversão e, por vezes, um inacreditável assombro.»
Martin Amis, The New York Times Book Review