Romance curto, publicado originalmente em 1909, A Porta Estreita é o primeiro grande êxito literário do Prémio Nobel André Gide e uma das obras mais representativas da literatura francesa.
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Jérôme é um jovem parisiense que passa os meses de férias na casa de campo do tio, na Normandia. Num desses verões em que o mundo inteiro parecia impregnado de azul, Jérôme apaixona-se por Alissa, sua prima mais velha.
O amor de ambos, constrangido por uma educação religiosa puritana, é sublimado com as leituras que partilham, as cartas que escrevem um ao outro e a resolução que tomam em conjunto: entrar pela porta estreita. Contudo, assombrada pelas palavras do Evangelho, Alissa vai-se convencendo de que esse amor terreno os condenará à perdição e o único caminho que vislumbra diante de si é o da renúncia, do sacrifício e da abnegação.
Um romance de formação e do desencontro amoroso, por via da sublimação dos sentimentos, que inaugura uma temática presente no resto da obra do autor: o conflito entre ética e instinto, a revolta contra a hipocrisia católico-burguesa, a exploração dos espaços secretos do Eu.
Os elogios da crítica:
«A arte de Gide estabelece um compromisso entre o risco e a regra […] Este jogo de equilíbrio está na origem do serviço inestimável que Gide prestou à literatura contemporânea.» — Jean-Paul Sartre
«O mais moderno dos clássicos.» — Le Magazine Littéraire