Um itinerário para o viajante ideal, ou seja, para aquele que é capaz de estabelecer um contacto com a natureza, as pessoas, a sua história e arte. Eis o que Zbigniew Herbert propõe ao leitor.
Um itinerário para o viajante ideal, ou seja, para aquele que é capaz de estabelecer um contacto com a natureza, as pessoas, a sua história e arte. Eis o que Zbigniew Herbert propõe ao leitor ao longo de dezasseis ensaios e textos apócrifos sobre a herança cultural, artística e estética dos Países Baixos no século XVII.
Munido de um olhar erudito e uma sensibilidade profundamente poética, o ensaísta, qual sátiro que se delicia com a ironia, o humor e o absurdo, desprezando a crítica académica, tece uma reflexão original e curiosa sobre os mais variados temas — desde os mecanismos peculiares do mercado da arte aos primórdios e explosão da tulipomania, passando pelo retrato de um pintor enigmático de quem se conhece um único quadro: Natureza Morta com Brida.
O resultado é um périplo ao passado, que nos oferece uma compreensão aprofundada não só de um povo, por meio do engenho e singularidade dos seus mestres, exploradores e párias, mas também do tempo presente, de nós próprios enquanto sociedade e inpíduos.
Tradução do polaco por Teresa Fernandes Swiatkiewicz
«Uma figura essencial das letras europeias.» — The New York Times Book Review
«Um dos melhores e mais originais escritores do século XX.» — The New Yorker