Após receber uma estranha carta do seu pai, que o faz suspeitar de que este estará em fim de vida, Ari regressa à sua terra natal, em Keflavik, na Islândia.
Nesta pequena cidade cercada por campos de lava negra, sede de uma base militar norte–americana, Ari é inundado pelas memórias da sua juventude nos anos 70 e 80, ouvindo Pink Floyd e Beatles, assaltando camiões de abastecimento americanos, e correndo atrás de raparigas.
A par da história de Ari, há também a do seu próprio pai e a de seus avós, Oddur e Margret, de como estes se estabeleceram num lugar ancestral e elementar, dos mais inóspitos do mundo, e de como o mar, agora interdito à pesca, foi, para uns, destino, para outros, solidão e medo.
Os elogios da crítica:
«Um romance notável sobre as mutações do mundo, as fraquezas humanas, as memórias, o remorso e a necessidade de escrever.» L’Express
«A linguagem poética fundamenta o humanismo do texto e faz de Stefánsson um dos maiores escritores do nosso tempo.» La Quinzaine Littéraire
«Não há dúvida de que a Academia Sueca encontrou em Jón Kalman Stefánsson um sério candidato.» Lire