Eis a desafiante antologia de um século de poesia singular e liberta, mensageira do moderno e do ancestral, de uma inpidualidade complexa mas também do clamor colectivo – uma poesia persa e plural na sua forma, sempre intensa nos seus temas.
Entre grandes nomes canónicos já desaparecidos e novas e auspiciosas vozes, o mundo da poesia portuguesa contemporânea é-nos apresentado com uma frescura e originalidade inesperadas.
Através de cem poemas, o leitor é conduzido numa viagem íntima por esse universo paralelo que, nas palavras de Sophia de Mello Breyner, «é uma luta contra a treva e a imperfeição»: a poesia.
Longe dos cânones académicos e dos espartilhos da notoriedade, esta é uma leitura incontida e luminosa do panorama poético português para fruir sem constrangimentos, marcada por um cunho muito pessoal na sua selecção e organização, mas, acima de tudo, pela vontade e entusiasmo de dar a conhecer ao leitor o que de melhor se fez na poesia portuguesa nos últimos cem anos.