O novo volume da miscelânea do senhor Lubbock desbrava 100 anos de curiosidades desconcertantes e de estórias «quebra-gelo» com um espírito desperto e crítico que o farão brilhar em qualquer jantar entre amigos.
Um companheiro essencial para a História do século XX.
O século XX começou e acabou com estrépito. O século do povo, do abismo dos maiores horrores, das invenções que mudaram o mundo e das descobertas que o explicaram um pouco melhor, de agentes da mais vil cobardia e de mulheres e homens de indefectível coragem, ficará para a História, também, pelas suas pequenas histórias.
Ano a ano, o senhor Lubbock desbrava 100 anos de curiosidades desconcertantes e de estórias «quebra-gelo» para servir num jantar à mesa com desconhecidos. Um almanaque com um espírito desperto e crítico que ilumina as lutas pelos direitos civis em detrimento de outras mais bélicas e devolve à justa memória personagens arredadas dos compêndios por carregarem a inconveniente dupla cromossómica XX ou por exibirem um tom de pele fora do exclusivo Pantone que permitia a alguns eleitos ficarem para a História.
Este é o século que viu nascer a mulher afro-americana cujos cálculos matemáticos permitiram que o homem chegasse à Lua, que assistiu à morte de 50 milhões dos seus contemporâneos com a gripe espanhola e que permitiu que se determinasse a probabilidade estatística de 710 609 175 188 282 000 para 1 de um secretário-geral da ex-URSS ser o anticristo. Ao mesmo tempo, produziu insólitos como um presidente americano que jurou a pés juntos ter visto um OVNI ou uma galinha que viveu (mais do que sobreviver, o Mike viveu à grande e à francesa) durante quase 2 anos sem cabeça. Pelo meio, fica a referência que Mussolini escrevia romances, que Ford ergueu uma mini-cidade operária no meio da Amazónia e que o avô de Vladimir Putin foi cozinheiro pessoal de Lenine e de Estaline.
O saber não ocupa lugar, mas, se ocupasse, teria um formato 13 x 23 com capa dura, como o do novo almanaque do senhor Lubbock.