Não vale a pena esperar outra coisa da vida a não ser o seu fim. Porém, como dizia Camões, há aqueles que se vão da lei da morte libertando. Da rubrica diária da Antena 3 para o livro, Vamos todos morrer, de Hugo van der Ding Oferece-nos notas necrológicas de antologia. Uma prova de que o humor e a cultura não são mutuamente exclusivos.
UMA PROVA DE QUE O HUMOR E A CULTURA NÃO SÃO MUTUAMENTE EXCLUSIVAS.
Joana d´Arc, Pablo Escobar, Maria Antonieta, Santo António, Rosa Parks, Napoleão, Ada Lovelace, Saramago, Lucrécia Bórgia, Jesus Cristo, Sartre, Lady Di, Bob Marley: todos mortos.
Não vale a pena esperar outra coisa da vida a não ser o seu fim. Porém, como dizia Camões, há aqueles que se vão da lei da morte libertando e, em vez de irem fazer tijolo, fazem História – nem sempre pelas razões mais nobres, mas é, provavelmente, para o lado que dormem melhor.
Com as suas notas necrológicas dignas de antologia, Hugo van der Ding demonstra, todas as manhãs, na rubrica Vamos Todos Morrer da Antena 3, e, agora, com este livro, que nem a História tem de ser um relato aborrecido e soporífero dos grandes feitos e acontecimentos, nem o entretenimento tem de ser um atentado a todos os nossos neurónios.
Até ao fecho do presente livro, das 141 almas que foram desta para melhor e cujas venturas são aqui descritas, nem uma reclamou do obituário que lhe calhou em sorte.