Susana Macaya, filha de pai cigano mas educada fora da comunidade, desaparece depois da sua despedida de solteira. O corpo é encontrado dois dias depois na Quinta de Vista Alegre no bairro madrileno de Carabanchel.
Poderia ser mais um homicídio, não fosse o facto de a vítima ter sido torturada na sequência de um ritual inusitado e atroz e de a sua irmã, Lara, ter sofrido o mesmo destino sete anos antes, também na véspera do casamento. O assassino de Lara cumpre pena desde então, pelo que há apenas duas possibilidades: ou alguém imitou os seus métodos para matar a irmã ou há um inocente encarcerado.
Investigar uma pessoa implica conhecê-la, descobrir os seus segredos e contradições, a sua história.
No caso de Lara e Susana, a detective Elena Blanco deve olhar para a vida de alguns ciganos que renunciaram aos seus costumes para se integrarem na sociedade, e de outros que não lhes perdoam, e levantar cada véu para descobrir quem poderia vingar-se com tanta crueldade de ambas as noivas ciganas.
Os elogíos da crítica:
«A Elena Ferrante espanhola? Uma estrutura sólida e o argumento de um clássico policial, mas que, ao mesmo tempo, quebra várias convenções.»
Juan Carlos Galindo, El País
«Todos caem rendidos (quem começa não desiste) ante a força e intensidade de uma história que está à altura do melhor noir de Pierre Lemaître, partilha elementos com Sandrone Dazieri e tem como protagonista uma (sim, é uma mulher) detective das que perduram no tempo (e aparecem nas séries).»
Inés Martín, ABC
«Cru, arriscado, actual: Mola é fora do comum.»
Gorka Rojo, Zenda Books
«O romance policial ou sofre mutações ou torna-se egocêntrico. Carmen Mola, a escritora mutante. A pior coisa sobre ela é não poder ser convidada para um festival.»
Carlos Zanón, escritor e crítico literário
«Desde a primeira página, Carmen Mola, seja ela quem for, mostra que tem voz própria, e isto, no género policial e fora dele, já é muito, talvez metade de tudo. Ou mais.»
Lorenzo Silva, premiado autor de thrillers
«O pseudónimo é uma máscara como qualquer outra e quem se esconde por trás dele tem os seus motivos. […] Homem ou mulher, não importa. A competência de seus romances está comprovada. E o impacto de não ter rosto também.»
Antonio Lucas, El Mundo