«A protagonista deste romance é heroína e mártir da própria história, é capaz de dar um passo no vazio ou deixar-se morrer aos poucos, abandonada à solidão. É tudo em um e é isso que torna esta história tão real e mantém o interesse até ao fim.» disse o Observador a propósito deste romance de estreia de Manuel Abrantes, e não será de estranhar que o autor seja sociólogo, porque este é um retrato não apenas de uma mulher, mas de uma sociedade que consegue tornar tanta gente invisível.
TEORIA DAS CATÁSTROFES ELEMENTARES
Sendo certo que não é o seu primeiro livro, estrear-se no romance é um salto no desconhecido. Mas Rita Canas Mendes fá-lo com desenvoltura, envolvência e um toque de humor. Teoria das Catástrofes Elementares será especialmente familiar aos adolescentes e adultos dos anos 90, num mosaico familiar sobre identidade e memória.
Nascida nos arredores de Lisboa nos anos 90, desde que descobriu a saga Millennium, de Stieg Larson, que os thrillers têm um lugar de destaque no seu coração. Lança agora o seu primeiro policial A Corrente e, caro leitor, não se deixe enganar pelo seu sorriso doce, porque esta nova autora não está aqui para conquistar os leitores mais sensíveis.
Cresceu no Bairro do Viso, em Setúbal, onde ganhou uma certa sensibilidade para classe social e símbolos de status. Baseou-se nisso para começar a carreira como copywriter, que dura até hoje, tal como para escrever o seu primeiro livro Sinais de Fumo: uma sátira aos tempos da Troika, assim como à vida, mostrando-nos como o direito à autodeterminação, embora universal, continua a depender do lugar de onde vimos.
Já viveu na República Checa, França, Angola e Luxemburgo. Natural do Porto, Miguel d’Alte persegue as suas grandes paixões: a literatura e a escrita, mas também viajar, a história, o rock ‘n’ roll. Estudou escrita de ficção e foi com Os crimes do verão de 1985, que se estreou no romance policial: um livro que envolvente da primeira à última página, onde nada é o que parece.