Autor de Como travar o fascismo, Pós-capitalismo e Um futuro livre e radioso, Paul Mason é muito mais do que escritor: jornalista, professor universitário, ativista, detentor de inúmeros prémios e dono de um sentido de humor muito britânico.
O seu mais recente livro, Como travar o fascismo (editado pela Objectiva), faz perguntas urgentes: em que mundo queremos viver e o que estamos dispostos a fazer?
Porém, desta vez, deixámos os assuntos sérios para o manual que ajuda a perceber como resistir coletivamente ao avanço da extrema-direita, e quisemos saber outras curiosidades sobre Paul Mason, desde o seu palavrão preferido ao seu ideal de felicidade. Leia a entrevista concedida à Penguin Magazine.
Que livro está a ler agora?
Britain’s War Machine, de David Egerton, não só pelas ideias sobre o que fazer, mas também pelo interesse histórico.
Que disco/músico anda a ouvir?
John Jenkins: The Pleasing Slumber, música de câmara inglesa do tempo da Guerra Civil.
Que série está a ver?
O senhor dos anéis: os anéis do poder, mas está a testar a minha paciência.
Qual o palavrão de que mais gosta?
Fuck. Como disse uma vez um escritor irlandês, a palavra é o cinzel que abre a cela da prisão da língua inglesa.
Qual o livro que mais vezes ofereceu a outras pessoas?
Vida e destino, de Vasily Grossman.
Se não fosse escritor, o que seria?
Compositor de música.
Qual o seu maior medo?
Ser atacado por tubarões enquanto nado no Mar Jónico. Dizem-me que é irracional.
Que palavra/expressão usa excessivamente?
Na verdade.
Que palavra não gosta de usar?
Chomsky.
Que livro nunca conseguiu acabar de ler?
O fator Churchill, de Boris Johnson.
Qual a qualidade que mais gosta numa pessoa?
O “espírito de cristal” de Orwell.
Qual o seu ideal de felicidade?
Nadar no Mar Jónico ao amanhecer.