Não conseguimos escolher, para nós são todos especiais – dos romances às biografias, passando pelas comédias e pelos dramas. Para opinar e analisar estão cá os críticos e foram eles que, neste final de 2022, escolheram aqueles que consideram ser os melhores livros do ano.
Reunimos as listas de publicações como Observador, Expresso, Público e Sapo. E, agora, diga-nos você: quais destas obras já leu?
Observador
Para o Observador, “o sentido de humor ácido agarra qualquer um” e é esse um dos pontos fortes de Mr. Loverman, de Bernardine Evaristo. O humor sarcástico também se apresenta em A pediatra, de Andréa del Fuego. “O ritmo do livro condiz com Santa Maria em hora de ponta e lê-se num sopro. A brasileira Andréa del Fuego ganhou o Prémio Saramago em 2010 e cimenta-se aqui como uma das vozes mais frescas da escrita em português”, escreve a publicação.
Nos destaques estão também o incrível Oh, William!, de Elizabeth Strout, ou Vejam como dançamos, a obra mais recente de Leïla Slimani.
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Expresso
Para o jornal Expresso, a vencedora do Prémio Nobel da Literatura, Olga Tokarczuk, continua a mostrar o seu brilhantismo em Histórias bizarras e Sontag: vida e obra, de Benjamin Moser, é uma das biografias imperdíveis do ano.
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Sapo
A portuguesa Dulce Garcia é uma das autoras de 2022 para a plataforma Sapo com o seu Olho da rua, sobre uma empresa enquanto selva onde subsiste a lei do mais forte. O livro do clima, coordenado por Greta Thunberg, faz igualmente parte das escolhas. “Vertiginoso na sua profundidade, há espaço aqui para textos não só de cientistas climáticos como Kate Marvel e Carlos Nobre, como também de especialistas e comunicadores de ciência — como Naomi Oreskes, Beth Shapiro, David Wallace-Wells e Elizabeth Kolbert — e de figuras intelectuais — como Thomas Piketty, Margaret Atwood, Amitav Ghosh e Naomi Klein”, escreve o Sapo.
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Público
Jon Fosse é uma escolha unânime e aqui está representado com O Outro Nome. Septologia I-II. O livro do clima volta a ser um dos escolhidos, assim como Vejam como dançamos.
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