Os mitos, as dúvidas e as melhores dicas para utilizar as apps de encontros

O preconceito é real: quem usa o Tinder só procura sexo. Mas será que é mesmo assim? A resposta é um categórico não. Além de haver muitas outras plataformas de encontros online, os motivos que levam as pessoas até esse universo são muito variados. Swipe, match, date (editado pela Arena), o novo livro de Rita Sepúlveda, é um verdadeiro guia para quem quer construir o perfil certo, identificando o que procura e reconhecendo alguns perigos. Também é leitura obrigatória para os céticos. Porquê? A autora explica:

«Quando comecei a investigação, dei de caras com aquelas pessoas que:

  1. Usavam plataformas de encontros mas não queriam partilhar que usavam (porque tinham vergonha);
  2. Usavam plataformas de encontros e partilhavam abertamente que o faziam;
  3. Não usavam plataformas de encontros, mas criticavam tanto as plataformas como quem as usava;
  4. Não usavam plataformas de encontros, tendo ou não a mínima ideia sobre o que se tratava.»

 

Dividido em nove capítulos, Swipe, match, date começa por responder a uma pergunta básica: o que é isto das plataformas de encontros?

O Tinder é o mais conhecido, mas não é o único. Juntam-se Bumble, Happn, Grindr, etc. Como e quando surgiram, quais as diferenças, é ou não perigoso usar, paga-se ou não, que informações guardam sobre os utilizadores? Rita Sepúlveda aborda tudo, em tópicos, de forma muito clara e simples.

 

Nos capítulos seguintes, a autora desmistifica algumas questões. Afinal, o que procuram as pessoas nas plataformas de encontros? Sexo não é a única resposta. Conhecer pessoas, curiosidade ou tentar encontrar um amor para a vida também estão no topo da lista.

E porque se entra neste universo? O fim de uma relação, uma mudança de cidade ou o facto de olhar para o lado e ver todos os amigos casados e com filhos são alguns dos motivos.

Há alguma hora melhor para usar as apps? E, se já é utilizador, qual o seu nível de experiência? Perceba através de um quizz disponível no livro.

 

Depois de ler tudo isto, está na altura de construir um perfil. Rita Sepúlveda ajuda com dicas práticas: que interesses deve partilhar, os clichês a evitar, que fotos funcionam e quais são aquelas que não são para ali chamadas (com filhos, com amigos, etc).

A fase seguinte, e já depois de fazer um match com alguém, pode ser um obstáculo para muitas pessoas. É o momento de começar a conversar: e agora? Quem dá o primeiro passo, o que se pergunta, qual o tom correto, os emojis são ou não de evitar, é estranho alguém passar dias/noites a conversar e não querer dar o passo para um encontro presencial? Swipe, match, date tem resposta para tudo.

 

O livro vai além do universo virtual. Explica também o que alguém que não se sente preparado para se encontrar com outra pessoa pode fazer para desbloquear a situação e dá ideias essenciais sobre o que não dizer ou fazer num primeiro encontro. E dicas para um encontro correr bem? Também há, claro. Assim como sugestões de locais e atividades.

Muito importante é conhecer os perigos das aplicações, estar atento a burlas ou a comportamentos fora do comum.

Swipe, match, date é o livro que interessa tanto aos céticos, como aos curiosos que ainda hesitam em instalar as aplicações, passando pelos utilizadores que já estão familiarizados com o conceito – nos diversos capítulos há, inclusive, dezenas de testemunhos que dão perspetivas muito diferentes sobre a experiência nas plataformas de encontros online.

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