O meu parto, as minhas regras: a bíblia para as melhores decisões sobre o parto
Segundo um estudo europeu, 31% das portuguesas revelaram que tiveram um parto vaginal instrumentado, com a utilização de fórceps ou ventosas; dessas, 63% admite não ter dado “qualquer consentimento”. Outro estudo concluiu que a prevalência de parto instrumentado em Portugal é três vezes superior à média de outros 11 países europeus em procedimentos considerados como violência obstétrica. É urgente reduzir estes números, e, por isso, Mia Negrão, advogada e ativista pelos direitos na gravidez e no parto, escreveu O meu parto, as minhas regras! Um livro que vai contribuir para a erradicação de todos os tipos de violência de género, nomeadamente da violência obstétrica, através da defesa dos direitos das mulheres e, especificamente, dos direitos na gravidez, parto e pós-parto.
Já se fala mais de violência obstétrica, mas, apesar da atenção crescente dada pela sociedade, sobressai uma dúvida: como salvar as grávidas de uma experiência de parto traumático se estas não têm informação para perceberem que estão a ser enganadas? A resposta está neste livro.
Da autoria de Mia Negrão, advogada e fundadora do projeto Nascer com Direitos, este livro pretende levantar o véu aos maiores problemas relacionados com a obstetrícia atual e estimular o sentido crítico das pessoas, especialmente das grávidas, para que possam tomar decisões informadas para si, para os seus partos e para os seus bebés.
A autonomia das grávidas ainda é, no nosso país, algo estranho aos olhos de instituições e de profissionais de saúde. Mas algo terá de mudar. O Meu Parto, As Minhas Regras é o primeiro passo para informar e encontrar uma solução para erradicar, de uma vez por todas, a violência obstétrica em Portugal.
«Não há intervenções obrigatórias em saúde. Não há intervenções obrigatórias no parto. Nenhuma intervenção no corpo de uma pessoa pode ser feita sem consentimento informado. É essencial que as pessoas conheçam as suas opções para fazerem melhores escolhas e exigirem melhores cuidados de saúde perinatais. Foi esta a razão que me levou a escrever este livro.» Mia Negrão
