Plano Nacional de Leitura
Literatura – 15-18 anos – maiores de 18 anos
Caracas, Venezuela: Num país que antes da crise era a terra dos sonhos, da beleza e da prosperidade e que agora está esgaçado pela corrupção, pela criminalidade e pela repressão, Adelaida procura apenas sobreviver.
A sua mãe, professora, grande companheira de toda a vida, acaba de morrer de uma doença prolongada. Adelaida, de trinta e oito anos, fica sem nada, sem ninguém, à deriva numa cidade em que tudo falta, menos a violência e a extorsão.
Poucos dias depois do funeral, Adelaida encontra a sua casa ocupada por um grupo de mulheres às ordens do regime. Decide procurar refúgio na casa da vizinha, mas quando bate à porta só recebe silêncio. Aurora Peralta, a quem todos chamam “a filha da espanhola”, está morta no chão da sala. Em cima da mesa, está uma carta a informá-la da concessão do passaporte espanhol: um salvo-conduto para fugir do inferno.
Para sobreviver, Adelaida terá de deixar de ser quem é.
Cai a noite em Caracas é o retrato de uma mulher que, frente a uma situação extrema, terá de transformar-se, renegar o pasado para se agarrar a uma nova vida. É a história de muitas outras mulheres, muitos outros homens, crianças, velhos, encurralados num país em que a violência, a miséria e a traição marcam o ritmo diário da existência. Um romance extraordinário, que anuncia uma grande promessa na literatura em espanhol.
Os elogios da crítica:
«Um romance que vem do futuro. Tem todos os ingredientes necessários para causar impacto: é um romance passado num país que está no centro do furacão, […] e uma história dramática narrada com pulso firme. Um romance profético que todos deviam ler antes de abraçar cegamente uma ideologia. Seja ela qual for.»
Álvaro Colomer, La Vanguardia
«Talvez este seja o tão esperado grande romance venezuelano, e um dos melhores da América Latina de hoje. Atenção: Sainz Borgo tem um futuro muito promissor.»
Adolfo García Ortega, FNAC
«Um romance intimista e torrencial. […] Pura literatura, escrita a partir da raiva, do desenraizamento e das cicatrizes. Precisamente, o lugar onde nascem as histórias.»
Ángeles López, La Razón
«É a próxima bomba literária. Recomendo que não a percam de vista. Vai dar que falar.»
Álvaro Colomer, El Mundo
«A voz de uma consciência. Escrita seca, concisa, directa, de uma força expressiva extraordinária. […] Simplesmente magistral.»
Fernando Aramburu, El Mundo – La Esfera de Papel
«Sainz Borgo retrata um país onde falta tudo, a Venezuela, através de uma narrativa que diríamos quase de aventuras. […] Escreve sobre mulheres que lutam para que as deixem em paz.»
Luis Alemany, El Mundo
«Uma história poderosa,narrada com pulso, centrada na humanidade, e sem qualquer intenção política.»
Jesús García Calero, ABC
«Um relato que tem muito de intimista, de construção de um país que [a autora] odeia e adora desesperadamente. Tem causado um alvoroço totalmente justificado. Um livro que vai dar muito que falar por todo o lado e que nos leva a juntarmo-nos ao clamor. Promete ser o romance dos próximos tempos.»
Más de uno – Onda Cero