A emoção e o humor vibram em cada linha deste romance.
Publicado em 1952, Cheio de vida é o mais autobiográfico – e divertido – dos romances de John Fante, um dos grandes autores americanos do século xx, mentor de Charles Bukowski e precursor da beat generation.
Los Angeles, anos 50. Em plena época do mito do «american way of life», todos os californianos sonhavam morar num bairro de vivendas, dedicados à família, à religião e ao enriquecimento.
É numa destas casas que vive John Fante, guionista de sucesso em Hollywood, com três romances publicados. Prestes a ser pai, com os bolsos cheios e confiante no futuro, nada parece poder perturbar o idílio de John com a mulher, Joyce. Mas um ataque inesperado de vorazes térmitas à casa de sonho mergulha Joyce num estado de aflição. Enquanto isso, John também tem de acudir ao pai, emigrante italiano, medroso e com queda para o álcool. Entre a relação filial tumultuosa, as crises místicas de Joyce e uma miríade de episódios e desventuras, o casal vive momentos «cheios de vida».