Brito é imigrante ilegal numa cidade que não conhece e cuja língua não fala.
Um domingo à tarde, perde-se a caminho de casa com a mulher e o filho pequeno. E, como acredita que para tomar uma decisão acertada tem de fazer o contrário daquilo que acha que está correcto, o regresso a casa torna-se uma aventura sem fim à vista. Depois de uma noite na rua, Brito percebe que se não pedir ajuda pode ficar perdido para sempre, mas se o fizer poderá arruinar o sonho de uma vida nova.
Com uma acção que decorre em pouco mais de vinte e quatro horas, Depois de morrer aconteceram-me muitas coisas explora o que é viver imigrado dentro de si mesmo – mais difícil do que qualquer exílio.
Nova edição do segundo romance de Ricardo Adolfo, aclamado como uma das vozes mais originais da literatura portuguesa do novo século, uma história tão provocadora quanto terna das ilusões e desenganos dos que são atirados para a margem.
Os elogios da crítica:
«Uma maneira de falar completamente nova na literatura portuguesa.»
António Lobo Antunes
«Um drama de incomunicabilidade, trágico e de tirar o fôlego.»
Anne-Marie Mitchell, La Marseillaise, França
«Uma análise fascinante e sobretudo um retrato brutal do que é ser emigrante.»
Publishers News, México
«Como um peixe apanhado num anzol, o meu coração continuou desvairado mesmo depois de acabar de ler.»
Kaori Ekuni, The Mainichi, Japão
«O poder explosivo da prosa de Adolfo reside no facto de ele examinar cuidadosamente as deficiências humanas e sociais do nosso tempo.»
Ulf Lundén, Dala-Demokraten, Suécia
«Um alien literário. No melhor sentido possível.»
Revista Sábado (sobre Tóquio vive longe da Terra)
«Um olhar muito próximo e incisivo sobre o Japão.»
Jornal i (sobre Tóquio vive longe da Terra)
«Depois da Judite de Almada Negreiros, nenhuma mulher na nossa literatura tinha feito, como Mizé, tão poderosamente pela vida.»
Fernando Venâncio (sobre Mizé)
«Uma leitura sublime; um português que escreve livros como o Almodóvar faz filmes.»
Neon, Alemanha (sobre Mizé)