O Natal é uma época que tem muito pouco para oferecer a Eileen Dunlop, uma rapariga modesta e perturbada, presa a um emprego enfadonho como secretária num instituto de correcção de menores e forçada a cuidar de um pai alcoólico. Eileen tempera os seus dias vazios com fantasias perversas e sonhos de fuga para uma cidade grande. Enquanto não o consegue, entretém-se a fazer pequenos furtos na loja de conveniência e a fantasiar com Randy, um guarda do reformatório com corpo de homem e cabeça de rapaz.
Quando Rebecca Saint John, uma ruiva vistosa, alegre e inteligente, é contratada como a nova psicóloga do reformatório, Eileen é incapaz de resistir à sedução de uma amizade que promete transformar a sua vida. Mas, numa reviravolta digna de Hitchcock, o poder de Rebecca sobre Eileen converte a rapariga em cúmplice de um crime a que pode ser impossível escapar. Com a paisagem nevada da Nova Inglaterra como pano de fundo, a história de Eileen é arrepiante, hipnótica e pertida.
Com um primeiro romance cheio de força, que agarra e perturba o leitor até à última página, Ottessa Moshfegh faz uma entrada retumbante nas letras norte-americanas.
Sobre O meu nome era Eileen:
«Eileen não se parece com nada nem com ninguém. Está viva, é de carne e osso.»
New York Times Book Review
«Uma obra extraordinária, sempre obscura e surpreendente. Eileen é um dos narradores mais estranhos, decadentes, patéticos e inadaptados que encontrei na literatura e, no entanto, à sua maneira, é também inimitável e profundamente marcante. Acreditem: nunca tinha lido algo remotamente parecido.»
Washington Post
«Pensem em Eileen como uma personagem de Flannery O’Connor passeando por um romance de Raymond Chandler. O meu nome era Eileen é um romance tão retorcido, obscuro e surpreendente como a sua protagonista.»
Entertainment Weekly
«Eileen é dolorosamente viva e humana. Como evocação da miséria física e psicológica, O meu nome era Eileen é um romance original, corajoso e hábil.»
The Guardian
«Uma jovem escritora que possui uma visão muito inteligente dos recantos mais obscuros da psique humana.»
Wall Street Journal
«Uma estreia obscura e perturbadora.»
Publishers Weekly
«Um primeiro romance maravilhosamente inquietante. Eileen é mordaz e divertida… Uma personagem verdadeiramente original e gloriosamente desagradável, suja e surpreendente.»
San Francisco Chronicle
«O meu nome era Eileen ilumina a relação simbiótica entre o amor e o ódio, a esperança e a desilusão, e, para o leitor, entre a repulsa e o fascínio absoluto.»
New York Magazine