Um livro que impressionou os seus contemporâneos pela radical (e polémica) visão do mundo que destila das suas páginas, cuja leitura provoca ainda hoje o mesmo forte impacto nos leitores.
A chegada de um misterioso estrangeiro, de nome Johan Nagal, a uma pequena cidade costeira da Noruega, transformará para sempre a aparente vida tranquila e inocente dos seus habitantes.
Nagal, indivíduo controverso, com uma personalidade irracional e autodestrutiva, simultaneamente um herói e um charlatão, estabelecerá uma relação especial com Grøgaard, o Anão, personagem repudiada por todos.
Com a involuntária ajuda deste exporá todos os segredos da pequena comunidade, fazendo emergir os seus instintos mais negros e os seus desejos reprimidos, para depois desaparecer logo a seguir, tão misteriosamente como quando surgiu.
Os elogios da crítica:
«Toda a escola literária moderna do século XX provém de Hamsun. Foram todos seus discípulos: Thomas Mann e Arthur Schnitzler… até mesmo Fitzgerald e Hemingway.» Isaac B. Singer, Prémio Nobel de Literatura
«Mistérios é tão próximo e tão inquietante quanto o nosso sonho (ou pesadelo) da noite passada.» The New York Times
«Hamsun analisa como um cirurgião e abala como um agitador. Não admira que Henry Miller lhe chamasse, “O Dickens da minha geração”». Hugo Pinto Santos, Time Out