O Sino da Islândia, pela primeira vez traduzido para português, foi aclamado como uma das obras maiores do Prémio Nobel de Literatura islandês, tendo sido adaptado pelo próprio autor ao teatro, numa peça de clamoroso sucesso.
No final do século XVII, o emissário e carrasco do rei da Dinamarca recebe ordens para confiscar o sino de Þingvellir, velho símbolo da independência islandesa, e para o levar desmantelado até Copenhaga.
Jón Hreggviðsson, um agricultor pobre e rude, a braços com a lei pelo roubo de corda, é acusado do seu homicídio e condenado à morte. A sua atribulada fuga e o longo processo que se seguirá ocupará a justiça durante mais de 30 anos.
Arnas Arnæus, erudito e bibliotecário islandês, que percorre o seu país para encontrar os fragmentos desaparecidos da Edda em verso – os poemas épicos fixados no século XIII, envolve-se num caso amoroso com Snæfríður, a filha do magistrado que viria a condenar Jón.
Como os caminhos destas personagens se cruzarão é o que nos conta Halldór Laxness que, com mão de mestre, transforma a história de O Sino da Islândia numa homenagem à tradição heróica islandesa, usando como cenário reais conflitos políticos e sociais ocorridos de 1650 a 1790 entre a potência dinamarquesa e a oprimida colónia islandesa.
Os elogios da crítica:
«É como um cantor das antigas sagas que nos canta o Homem em todo o seu esplendor e mesquinhez.» Marguerite Duras
«O Sino da Islândia está para a literatura islandesa como a Odisseia está para a literatura mundial (…) um relevante acontecimento editorial pela sua evidente qualidade literária.» Mário Rufino, Diário Digital
«Laxness ilumina uma época ao mesmo tempo que faz da epopeia de um homem o símbolo da perseverança de um povo. O Sino da Islândia é uma obra-prima.» Público