Os contos, as prosas, quem sabe se também os sonhos em vagabundagem pelo nosso mundo e, talvez, por um outro mundo diferente, desafiam o leitor sem arrastarem a espessa ganga das obrigações e outros impostos a pagar. Remington é um livro escrito de alguém para alguém – ambos vão colher cogumelos de manhã cedo e amoras à tardinha.
O livro divide-se em duas partes, ciente que a comunicação tem vários processos.
A primeira parte chama-se Vale das borboletas mortas.
A segunda parte aproxima-se de uma outra realidade (…) que procura Gibraltar.
Entre o primeiro livro e este último – Remington – existem apenas coisas da vida e do seu oposto. Prefácio, Jorge Listopad
Os elogios da crítica:
«É evidente que Listopad não é um português, não é um latino; é essencialmente um eslavo com qualquer coisa de nebuloso, de submisso e insubmisso; qualquer coisa que combina com as noites brancas das regiões que deram tantas obras célebres ao mundo.» Agustina Bessa-Luís
«Nos textos de Jorge Listopad (…) a velocidade das frases indicia uma cabeça que, posta calmamente no seu sítio, olha para o mundo e não grita nem elabora um discurso; apenas sorri.» Gonçalo M. Tavares