Ao perder tragicamente a mãe, Sacha entra numa busca desequilibrada para reencontrar a sua imagem no corpo e rosto de todas as mulheres. Viajando das ruas luminosas de Lisboa aos corredores escuros do metro parisiense, o protagonista perseguirá a figura maternal de forma obsessiva. Tem um buraco no peito que precisa desesperadamente preencher.
Um pai inesperado, prostitutas de coração grande e produtores de cinema capazes de verem para lá do imediato, são algumas das personagens inusitadas que se cruzarão no caminho de Sacha, num universo em que as mulheres podem abraçar um lado masculino e os homens deixar bater um coração de mulher. Materna Doçura é um romance sobre o amor materno, mas, ao mesmo tempo, um manifesto sobre a importância de olhar todas as pessoas com compaixão e respeito. Escrito com irreverência e imaginação, leva o leitor da primeira à última página com uma voracidade feita de humor, emoção e drama. Neste livro, ninguém se perde, mesmo aqueles que deixaram a luz para trás, há muito. Personagens ou leitores.
Os elogios da crítica:
«Materna Doçura, romance de estreia de Possidónio Cachapa, é uma espécie de prisma de fim de milénio de onde irradia, poderosa, a insólita história de Sacha G., um filho obcecado pela mãe. Entrada fulminante na ficção portuguesa.»
Público
«Falar de Materna Doçura não é fácil. O livro não se lê, devora-se avidamente. Mas o embate inicial tem um efeito no mínimo paralisante, que vai do arrepio das primeiras páginas à emoção, em crescendo, que o leitor vai estando consciente de experimentar à medida que avança pelos meandros de uma história singular.»
Expresso
«Para muitos leitores, Materna Doçura, inolvidável romance de estreia de P. Cachapa, foi o Cú de Judas da década de 90, e muitos não hesitaram então – nós entre eles -, em augurar a P. Cachapa um futuro auspicioso semelhante ao que a década de 90 trouxe a Lobo Antunes.»
Jornal de Letras
«Materna Doçura é um romance a sério, magistralmente escrito e contado, onde se prefere a ternura ao escândalo.»
Diário de Notícias
«Uma fluidez na construção efabuladora do enredo, a pausada apresentação das personagens e um ritmado andamento dos diálogos entrecortados transforma este romance numa leitura singularmente devoradora de umas breves horas.»
O Independente
«A arte de Possidónio Cachapa consiste no modo como presentifica os seres e as coisas.»
Urbano Tavares Rodrigues
«Possidónio Cachapa arrebata com Eu sou a árvore. (…) No final da leitura, fica-se mais rico, fortalecido na convicção de que vale a pena acreditar que o ser humano, como a natureza em geral, é capaz de se renovar, fazendo renascer aquele fruto que se julgava definitivamente perdido.»
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