O novo livro de Isabel Lucas, depois de Viagem ao sonho americano, é uma incursão no país a que chamamos irmão, uma viagem pela sua literatura, pela sua História, pela sua geografia e gente.
Que país é esse a que chamamos «irmão» e que Stefan Sweig apelidou de país do futuro, frase que colou até se perder a sua origem, até o mundo o apontar também como a grande promessa do futuro? Que literatura é a dessa nação com que partilhamos a língua e parte da História? Como podem os seus escritores ajudar-nos a encontrar sentido no complexo quebra-cabeças da sua identidade e existência?
Isabel Lucas, uma das mais conceituadas jornalistas culturais portuguesas, empreende uma viagem-descoberta pelo Brasil, esse país simultaneamente tão próximo quanto longínquo, tão íntimo quanto desconhecido. Fez as malas e partiu da literatura brasileira – dos seus escritores e das suas obras basilares – como a forma possível de perscrutar a identidade dessa geografia imensa.
Mergulhando nas obras de autores imperdíveis – Clarice Lispector, Dalton Trevisan, Erico Verissimo, Euclides da Cunha, Graciliano Ramos, João Guimarães Rosa, Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Mário de Andrade, Milton Hatoum, Raduan Nassar, entre muitos outros -, Isabel Lucas oferece-nos nestas páginas um fascinante vislumbre da alma do Brasil, das suas inquietudes e conflitos, das suas emoções e contradições, um país ainda – e sempre? — em formação, atravessado por uma língua comum, a portuguesa, que ali se reflecte em toda a sua vibrante riqueza e persidade.
O livro tem três capas diferentes da autoria do artista plástico Pedro Proença. Escolha a sua preferida.
Os elogios da crítica:
«Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?» – Carlos Drummond de Andrade