Finalista do National Book Critics Circle Award 2019
Vencedor dos Prémios Melbourne 2018 e Windham-Campbell 2020
Melhor Livro de 2019 para as revistas New Yorker e Publishers Weekly
Melhor Livro de 2020 para o jornal New Statesman
Concebido ao longo de uma década e considerado pela crítica um dos melhores livros de não-ficção dos últimos anos, Axiomático, de Maria Tumarkin, funde ensaio, reportagem e biografia para, de forma absolutamente original, escrever sobre o trauma, a perda, a memória e os condicionalismos sociais que moldam a nossa experiência e psicologia.
Em cinco longos capítulos inventivos e profundamente empáticos, cada um deles partindo de um conhecido axioma, ou verdade inquestionável (como O tempo cura todas as feridas ou Aqueles que esquecem o passado estão condenados a repeti-lo), Maria Tumarkin vai ao encontro de histórias verdadeiras — as de uma comunidade que procura lidar com uma onda de suicídios juvenis no seu sistema escolar, a aventura de uma avó que rapta o seu neto para o proteger da sua própria família ou o retrato nos nossos dias de uma criança sobrevivente do Holocausto — para descrever as fragilidades das nossas instituições e da sociedade em geral em lidar de forma eficaz e justa com aquilo que mais a afeta: o peso do passado coletivo e a história pessoal e íntima dos inpíduos que a compõem.
Os elogios da crítica:
«Eis um livro raro: é reportagem escrita com técnicas de ficção e experimentalismo; é viagem interior em permanente diálogo com o mundo, entre o fluxo de consciência e a dissecação de realidades que queremos fixar em lugares comuns. (…) São histórias, sim, mas histórias que flutuam nos pensamentos de Tumarkin, entrecortadas por divagações teóricas e referências literárias, numa permanente fuga à estrutura habitual da não-ficção.»
Pedro Rios, Público
«Uma obra de enorme poder e beleza que faz ruir todos os expedientes da narrativa ficcional, da reportagem e do ensaio.»
The Guardian
«Um conjunto deslumbrante de ensaios inquietos que refletem o trauma, a persistência do passado e a impossibilidade de domar a linguagem.»
The New Yorker