Obra que conjuga ficção científica e política, alertando para as futuras grandes catástrofes ecológicas. Republicação, com nova tradução de Miguel Romeira, de um dos livros mais representativos do autor de Crash, Arranha-Céus e Reino de Amanhã, há muito esgotado nas livrarias. Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
Nova tradução de um dos livros mais representativos de Ballard, há muito esgotado nas nossas livrarias.
«Cadillacs, Coca-Cola e cocaína, presidentes e psicopatas, Norman Rockwell e a máfia… esse sonho que é a América vai continuamente decompondo os seus códigos, qual espiral de ADN ideológico. Mas o que aconteceria se olhássemos apenas para esse aspecto exterior dos Estados Unidos e, com base nessas imagens, construíssemos uma América alternativa? Muito possivelmente, o simulacro revelaria algo da agenda secreta que se esconde sob a tão apelativa superfície do sonho americano.»
Um século após o brutal colapso financeiro e a catástrofe climática que assolaram os EUA, ditando o abandono em massa do continente, o SS Apollo zarpa de Plymouth, Inglaterra, com um pequeno grupo de exploradores determinados em descobrir a fonte da radiação aí detetada — uma fuga numa central nuclear? Uma ogiva em decadência?; mas a América que encontram é irreconhecível: a partir das grandes cidades do Este, agora semi-submersas, estendem-se novos desertos, povoados por estranhas tribos, cidades-fantasma e ecos do passado; e, a Oeste, florescem agora florestas tropicais em redor de uma Las Vegas totalmente iluminada por néons, onde, nas mãos do presidente Charles Manson, se arriscam jogos de poder e loucura que poderão bem ser o início de um novo fim.
Livro que explora o tema distópico e o tom apocalíptico próprios de J.G. Ballard, autor incontornável da Literatura do século XX, num enredo que conjuga ficção científica e política, alertando para as futuras grandes catástrofes ecológicas.
Os elogios da crítica:
«Mordaz e inventivo. Ballard no seu melhor.» New Statesman