«A minha relação com o tempo é de respeitoso pânico.
Desde que há uns anos li a passagem de Albert Camus que abre esta banda desenhada, oiço em permanência o ruído da areia que cai numa enorme ampulheta.
Como um incómodo tinido que por vezes conseguimos olvidar, apenas para que regresse mais forte, mais intrusivo, mais alarmista sobre tudo o que estamos a deixar por fazer.»