A equipa Penguin dá a cara pelas melhores leituras

Quando se aproximam as férias, temos mais tempo para ler, para descobrir outros mundos e outras vivências nas páginas dos livros. Este ano, e para ajudar nas sugestões de leitura, fomos pedir a opinião de uma série elementos da equipa Penguin que, naturalmente, têm as suas preferências. E que acederam a partilhar connosco aquilo que não podemos mesmo perder neste período de descanso e de desfrute de títulos e mais títulos. Ora tome nota:

 

 

Ana Afonso, Direção de Serviços Editoriais

 

O gato e o rato, de M. J. Arlidge

​Um autor que acompanho desde 2014, ano em que a Topseller publicou o seu primeiro livro. ​Um regresso ao thriller​ (que nos últimos tempos tenho deixado algo abandonado).

 

Canção doce, de Leïla Slimani

O livro que deu o Goncourt a Lëila Slimani. Li os 2 volumes já publicados da saga familiar iniciada com O país dos outros e apaixonei-me pelo seu estilo de escrita. Chegou a hora de pegar no seu romance mais aclamado.

 

Quem matou o meu pai, de Édouard Louis

Édouard Louis é uma das jovens vozes mais elogiadas da literatura francesa. Li de rajada o seu Para acabar de vez com Eddy Bellegueule, em que narra com total crueza o ambiente duro em que cresceu numa aldeia pobre do norte de França, no seio de uma família que nunca conseguiu aceitar a sua feminilidade. Estou certa de que este novo romance vai ser igualmente absorvente.

 

A forma das ruínas, de Juan Gabriel Vásquez

Será o 4.º romance de Juan Gabriel Vásquez que leio em menos de 2 anos. Será necessário dizer mais?

 

 

Jorge Silva, Editor de Não Ficção Comercial

 

Os Enamoramentos, de Javier Marías

Para nos embrenharmos nas teias no amor, da vida e da morte, que são sempre aquilo que se diz, mas são também outra coisa.

 

Caderneta de Cromos: 10 anos Edição de Coleccionador, de Nuno Markl

Para fazer turismo nostálgico, e rir mais uma vez. Porque tenho um Markl dentro de mim. E, caramba, que bela edição!

 

Isto tem Piada?, de Jerry Seinfeld  

Porque a vida se torna insuportável sem humor. E mesmo quando não tem piada, comove pela acutilância sociológica, ainda que essencialmente americana.

 

Viagens, de Olga Tokarczuk

Um livro fascinante, kundérico, de uma da melhores escritoras que descobri nos últimos anos.

 

 

Isabel Gaspar, Direção de Recursos Humanos

 

O terceiro país, de Karina Sainz Borgo

Na apresentação do livro encantou-me a personagem real da Visitación Salazar e perceber onde nos pode levar o desespero para enterrar os nossos.

 

Escola para boas mães, de Jessamine Chan

O interesse no tema nele abordado e o facto de ter sido recomendado por Barack Obama para o verão de 2022.

 

Cem anos de perdão, de João Tordo

Continuação da saga da agente de policia Pilar, personagem principal e porque li há pouco tempo o Águas passadas, que gostei bastante.

 

Lenços pretos, chapéus de palha e brincos de ouro, de Susana Moreira Marques

Prevejo que me surpreenda pela positiva quer pelo tema, quer pela autora que é, embora a leitura de ensaios não me seja habitual.

 

 

Marta Serra, Direção de Comunicação

 

Medeia e os Seus Filhos, Ludmila Ulitskaya

Porque adorei o anterior livro da autora, Sonechka, que tem uma escrita poderosa e muito poética, mas sem pinga de sentimentalismo, seguindo a boa tradição da literatura russa.

 

Festa no Jardim e Outros Contos, de Katherine Mansifield

Porque não conheço nada da autora, e há pouco tempo ouvi o Pedro Mexia a recomendar, referindo-se à autora como melhor contista de sempre a par de Tchékhov.

 

As Mães, de Brit Bennett

Porque gostei muito do livro anterior, A outra metade. E que apesar de abordar temas como o racismo e o aborto, parece ser um romance bem urdido e de leitura fácil.

 

Temporada de Furacões, de Fernanda Melchor

Sou uma admiradora incondicional de Roberto Bolaño e pelas poucas páginas que já espreitei parece-me uma voz semelhante. Ecos de realismo mágico e muito trágico.

 

E agora, todos a banhos na melhor das companhias.

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