Dieta FODMAP: O que é, para que serve e como fazer

Depois do sucesso do primeiro livro: Dieta LOW FODMAP, Joana Oliveira regressa com um guia com mais de 70 sugestões deliciosas, rápidas, económicas e, acima de tudo, para quem luta contra o Síndrome do Intestino Irritável e outras doenças de foro intestinal – Low FODMAP: O Livro de Receitas Fáceis.

O que é a Dieta LOW FODMAP?

Foi criada em 2005, pela Universidade Monash, para reduzir os sintomas de quem tem a Síndrome do Intestino Irritável e outras doenças associadas. Esta dieta permite identificar quais os alimentos que poderão provocar mal-estar. Desta forma percebe-se qual o tipo de alimentação mais adequado para cada pessoa, reduzindo drasticamente as crises digestivas. E após começar esta dieta, 75% de pessoas apresentam melhoras consideráveis, ou seja, 3 em cada 4 pessoas vê resultados em 2 a 6 semanas!

Os FODMAP são a sigla para Oligosacarídeos, Dissacarídeos, Monosacarídeos e Polióis Fermentáveis. Encontram-se numa grande variedade de alimentos e são dificilmente absorvidos pelo intestino delgado. Estes hidratos de carbono mal absorvidos são fermentados por bactérias do intestino, produzindo gases. A pesquisa indica que este grupo de hidratos de carbono contribui para o aumento de sintomas gastrointestinais em algumas pessoas.

Como funciona?

Está comprovado que esta dieta controla e reduz os sintomas gastrointestinais muitas vezes debilitantes, melhorando o trânsito intestinal. A qualidade de vida aumenta significativamente, já que permite ganhar controlo sobre a doença, levando a uma melhor saúde digestiva e bem-estar geral. Esta dieta está dividida em 3 fases.

Na fase 1 da dieta substituem-se os alimentos com alto teor de FODMAP por opções com menos FODMAP. Após seis semanas na fase 1, e com a maioria dos sintomas controlados, avança-se para a fase 2, de reintrodução, a mais desafiante e que dura geralmente três meses. Nesta fase testa-se cada grupo individualmente para identificar os gatilhos individuais e a dose segura. Por fim, passa-se à fase 3, de personalização, que acompanha a pessoa a longo prazo. Neste momento já se tem a noção clara dos alimentos que se consegue ou não digerir sem problemas e a quantidade tolerada de cada um. No final deste processo tem-se os sintomas e a doença sob controlo e, consequentemente, mais qualidade de vida!

 

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