Fresco primoroso de um momento – um dia de junho de 1923 – e de um lugar – Londres -, Mrs Dalloway, o romance mais lido de Virginia Woolf, é também um retrato das mais abrangentes inquietações humanas.
Com tradução e introdução de Frederico Pedreira.
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«É possível que o próprio mundo seja totalmente desprovido de significado.»
Numa tentativa débil de dar sentido a uma existência desapaixonada, Clarissa Dalloway insiste em comprar ela mesma as flores para a festa dessa noite, em sua casa. A sucessão de preparativos, porém, é invadida por pensamentos e impressões indesejados —
não apenas da protagonista, mas daqueles com quem se cruza pelas ruas de Londres; não apenas desse dia de junho de 1923, mas de uma vida inteira, relembrada e, por fim, questionada.
Com uma clareza absoluta sobre os absurdos que regiam o quotidiano de então — as convenções de classe, a inutilidade do conflito armado, a atitude da sociedade perante a «loucura» —, Virginia Woolf serve-se do fluxo de consciência, técnica narrativa de que foi pioneira, para expor o desabar de certezas e de alicerces que marcou o período pós-Primeira Guerra Mundial, neste que é um dos seus títulos mais lidos e uma obra maior do modernismo.
Os elogios da crítica:
«Woolf foi das primeiras escritoras a perceber que não há vidas insignificantes, apenas modos desadequados de as encarar.»