Um romance triunfal sobre o amor familiar, a memória e a renovação da vida, recordando que todos somos feitos para sobreviver às mais insuportáveis perdas.
Melhor Livro do Ano: The Globe and Mail | CBC | USA Today | NPR Finalista do Prémio Atwood Gibson Writer’s Trust para Melhor Livro de Ficção Finalista do Prémio Scotiabank Giller
Swiv é uma menina de nove anos que pertence a uma família de mulheres guerreiras. Vive enclausurada na minúscula casa que partilha com a mãe e a avó, depois de ser expulsa da escola por não controlar as fúrias. O pai é uma ausência; Elvira, a avó, guarda um álbum de recortes das suas lutas, para que não sejam esquecidas; Mooshie, a mãe, está grávida e afundada no desgosto. Swiv deseja proteger o bebé que ainda não nasceu destas duas mulheres ruidosas e desarrumadas, que falam sobre sexo e nudez, e que deixam cair comida e comprimidos por todo o lado. É ainda Swiv quem toma conta da avó: dá-lhe banho e os medicamentos, veste-a e conversam. Aprende que «a alegria é […] resistência».
Noite de luta desenrola-se como uma carta a um pai distante, a quem Swiv relata o seu quotidiano. Mas a narrativa gira sobretudo em torno de Elvira, como um requiem antecipado que celebra a herança de vida de uma avó invulgar. Depois do corajoso A voz das mulheres, Miriam Toews conduz-nos à intimidade de uma família desarranjada, cujo amor incondicional faria inveja a qualquer família. Oscilando entre passado e futuro, o pathos do romance está no presente, no dia-a-dia de uma criança que tem de crescer depressa, para garantir que todos sobrevivem. Neste ninho de rebelião, a grande lutadora é uma menina que aprende da mãe e da avó a lição incendiária de um combate sem fim: «O que torna uma tragédia simultaneamente suportável e insuportável é a mesma coisa — o facto de a vida continuar.»
Os elogios da crítica:
«Um grito de guerra para mulheres rebeldes. Uma celebração exuberante da resiliência feminina. […] Um livro precioso, de arestas vivas e brilhantes; um hino à força das mulheres, que afirma o humor e a esperança como uma escolha diante da dor.» The Guardian
«Uma homenagem comovente ao laço matrilinear entre três mulheres de diferentes gerações.» Los Angeles Times
«Uma tragicomédia sobre o mundo disfuncional dos adultos.» The New York Times
«Um romance tão cativante, divertido e indecentemente triste como pode ser a própria vida.» Financial Times
«É um talento que assiste a poucos escritores: o dom de nos permitir rir do sofrimento. […] Toews serve-se da comédia para conferir sentido ao trauma.» The Times
«A voz de Swiv é o grande prodígio deste romance incrivelmente original: permite que a história passe do quotidiano ao picaresco e ao trágico, enquanto parece despreocupadamente concentrada na rotina diária de uma criança.» The Spectator
«Miriam Toews é uma mestra do diálogo.» The New York Times Book Review
«Uma escritora incrivelmente engraçada e destemidamente honesta. […] Uma artista da fuga, que encontra sempre forma de as suas personagens, enredadas na vida, se libertarem.» The New Yorker
«Uma saga familiar de corações ao rubro e ritmo acelerado, sobre o amor invulgar que une três gerações de mulheres de espírito livre.» USA Today
«Toews é sempre capaz de vislumbrar luz na escuridão.» Literary Hub