Vencedor de dois prémios Pulitzer, Whitehead regressa ao Harlem para radiografar uma época e um país: um romance caleidoscópico, a pulsar de vida.
«Na ambição e no alcance, na forma como o íntimo é tão habilmente entrelaçado com o épico, este romance faz lembrar Balzac. Whitehead embarca aqui na sua própria comédia humana.»
The Guardian
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Nova Iorque, década de 1970: a criminalidade está em alta, numa metrópole à beira da falência, imersa na brutalidade e tentando salvar-se de um colapso nervoso coletivo. No centro do furacão, Ray Carney procura manter o seu negócio — e a sua família — à tona, tentando ficar longe dos meandros criminosos do passado.
Por todo o lado, sente-se a vibração da contracultura, que alimenta uma nova geração e derruba velhos hábitos. Nas vésperas do bicentenário da independência, um dos inquilinos de Carney fica gravemente ferido num incêndio, e Carney recruta o amigo Pepper para descobrir a verdade. Nas ruas de uma cidade em frangalhos, radiografia de um país fraturado, a dupla terá de enfrentar toda uma sorte de vigaristas corruptos e violentos.
Tratado de vigaristas revela Colson Whitehead no domínio pleno da arte do romance: uma narrativa dura, mas cheia de humor, uma história de famílias desfeitas e de afinidades improváveis, e uma extraordinária evocação de um lugar e de uma época já desaparecidos. Tal como em Ao ritmo do Harlem, deparamos aqui com toda a glória e decadência da cidade que nunca dorme, numa trama frenética e inesperadamente divertida.
Um dos melhores livros do ano: The New York Times | The Washington Post | Time | NPR
Os elogios da crítica:
«Fulgurante. Uma anatomia gloriosa de todos os golpes. Está tudo certo: a música, a energia, a dolorosa análise da perda. Tratado de vigaristas chega ao coração do lugar e das pessoas que representa.» The New York Times Book Review
«Feroz e glorioso. Frase a frase, sempre brilhantes e cheias de humor, compõe-se uma obra-prima.» People
«Whitehead no seu melhor. […] Escrita de romance no seu melhor.» The Washington Post
«Esta Nova Iorque dos anos 70 é um universo plenamente consumado, até nos mais meticulosos pormenores.» Los Angeles Times
«Através de reviravoltas brilhantemente construídas, ambientadas na vibrante Nova Iorque dos anos 1970, Whitehead revela, mais uma vez, a sua habilidade como romancista. Tratado de vigaristas é simultaneamente arguto, cómico e emotivo — um retrato elegante do Harlem e das suas pessoas.» Time
«Colson Whitehead é a voz das histórias apagadas; a sua escrita é tão ética quanto estética.» The New York Times
«Duas vezes vencedor do Pulitzer, Whitehead não dá sinais de descansar sobre os feitos alcançados. Tratado de vigaristas é uma sequela brilhante de Ao ritmo do Harlem e retrata intrincadamente a história cultural e o drama familiar, fazendo uso da energia de um policial e da acutilância da sátira social. O próprio Harlem é uma das personagens principais, e há aqui ecos de outros cronistas do bairro, como James Baldwin.» The Guardian
«Neste sofisticado romance social diretamente apontado ao século XXI, Whitehead alcança um novo patamar.» Esquire