Publicado originalmente em 1973, Crash continua a ser um dos romances mais chocantes do século XX, tendo sido adaptado para cinema, sob o mesmo título e com igual controvérsia, por David Cronenberg.
«Agora que o Vaughan morreu, partiremos com os outros que se reuniram à sua volta, qual multidão atraída para um inválido ferido cujas posturas deformadas revelam as fórmulas secretas das suas mentes e vidas.»
Ao destruir o seu carro num acidente, assistindo à morte do condutor do outro veículo diante dos seus olhos, James Ballard, o narrador deste livro, descobre o fascínio pela confusão e caos do metal e de superfícies amolgadas, resultantes do impacto entre carros.
É a visão do seu amigo e visionário Robert Vaughan, homem que conduz uma espécie de irmandade de adoradores obcecados com as possibilidades eróticas dos desastres de viação, que Ballard partilha connosco: o derradeiro acidente, uma colisão frontal, um vórtice de sangue, sémen e líquido refrigerante – retrato singular da dependência crescente da tecnologia como intermediária das relações humanas, em que o erótico, o mecânico e o macabro se confundem.
Publicado originalmente em 1973, Crash continua a ser um dos romances mais chocantes do século XX, tendo sido adaptado para cinema, sob o mesmo título e com igual controvérsia, por David Cronenberg.
Os elogios da crítica:
«Uma obra de uma originalidade poderosa. Ballard é um dos nossos melhores escritores de ficção.» – Anthony Burgess
«[Ballard] possui uma imaginação aterradora e extraordinária.» – The Guardian
«Ballard lembra-nos de que os sonhos são, muitas das vezes, perversos.» – Zadie Smith