A prestigiada revista Time fez uma lista dos 100 livros mais cativantes, impactantes e incontornáveis de 2022. Há romances, poesia, thrillers, prémios Nobel, ficção e não ficção.
Da seleção, feita de milhares e milhares (e milhares) de obras, fazem parte títulos com o selo Penguin Random House Grupo Editorial Portugal. Três já estão à venda e mais dois vão chegar em 2023. A Penguin Magazine diz-lhe quais são e porque são de leitura obrigatória.
Vidas seguintes, Abdulrazak Gurnah
Entrelaçando história e ficção, Vidas Seguintes é um romance lúcido e trágico sobre África, o legado colonial e as atrocidades da guerra, bem como as infinitas contradições da natureza humana. Abdulrazak Gurnah tem o Prémio Nobel da Literatura no currículo e volta a provar que há motivos para isso.
Edição Cavalo de Ferro.
Carrie Soto está de volta, Taylor Jenkins Reid
Seis anos depois de se retirar dos courts de ténis devido a uma lesão no joelho, Carrie Soto vê o seu recorde de vitórias ameaçado por Nicki Chan, uma jogadora intensa e deslumbrante que ameaça tirar-lhe o título de melhor tenista de sempre, uma posição a que ascendera à custa de muitos sacrifícios pessoais e com a ajuda do pai, o seu treinador desde tenra idade.
Carrie Soto está de volta é o mais recente e muito aguardado livro de Taylor Jenkins Reid, autora de Os sete maridos de Evelyn Hugo.
Edição Topseller.
A luz que nos ilumina, Michelle Obama
Depois do sucesso de vendas e da crítica alcançado por Becoming – a minha história, a antiga primeira-dama Michelle Obama regressa com um novo e inspirador livro onde partilha conhecimentos práticos e estratégias eficazes para mantermos a esperança e o ânimo, apesar da enorme incerteza do mundo atual.
Edição Objectiva.
Há duas outras obras presentes no top da 100 da Time que ainda não estão disponíveis em versão portuguesa mas chegarão ao mercado em 2023.
Escola para boas mães, Jessamine Chan
Neste romance de estreia, Jessamine Chan cria uma narrativa em torno de uma escola para onde são enviadas mães “menos boas”, segundo os parâmetros da sociedade, para que aí aprendam a comportar-se e a serem perfeitas. A distopia está a ser descrita como “avassaladora” e “arrepiante”.
Edição Suma de Letras.
Lucy à beira-mar, Elizabeth Strout
A cada novo livro, a mestria das palavras da vencedora do Pulitzer solidifica-se. Quando o mundo se fecha, confinado pela pandemia, também Lucy Barton é sugada da sua vida em Nova Iorque e atirada para uma pequena localidade no Maine, onde fica com o ex-marido, William. O complexo passado do casal estará sempre ali, entre ambos, por vezes mais revolto do que o próprio mar que os rodeia.
A protagonista de O meu nome é Lucy Barton, Tudo é possível e Oh, William! continua a ter muito para nos ensinar.
Edição Alfaguara.